sábado, 31 de agosto de 2013

Resenha: Admirável Mundo Novo

Caros leitores, é com imenso prazer - l i t e r a l m e n t e - que escrevo essa resenha. Depois de MUITA enrolação eu finalmente tomei vergonha na cara e conclui a leitura de Admirável Mundo Novo, o Clássico do Mês de agosto.

Autor(a): Aldous Huxley
Páginas: 242
Editora: Globo
Velocidade de leitura: Lenta (arrastada!)
Nota: 4/5
Sinopse: Ano 634 d.F. (depois de Ford). O Estado científico totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos (pré-condicionados) têm comportamentos (pré-estabelecidos) e ocupam lugares (pré-determinados) na sociedade: os Alfa no topo da pirâmide, os Ípsilons na base. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime. Os conceitos de "pai" e "mãe" são meramente históricos. Relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não existe paixão nem religião. Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia: acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga, imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo. Extraordinariamente profético, "Admirável mundo novo" é um dos livros mais influentes do século XX.

Você que está disposto a ler a resenha mas não leu a sinopse, volte um pouquinho. Essa sinopse (retirada do Skoob) descreve exatamente o que eu tentaria (em vão) expressar nessa resenha. 

Todo leitor nato já leu uma distopia na vida, a única coisa que difere essa das outras é o ano de publicação: 1932. O que, é claro, é a principal fonte da estupefação dos leitores. Como alguém, na primeira metade do século XX descreveria tão maravilhosamente um futuro que agora, em 2013, parece tão provável?

Apesar de minha leitura não ter sido muito prazerosa e tampouco rápida, não negarei que é um livro total e completamente genial. 

Eu comecei o livro no início desse ano. Durante um mês e meio, lendo com grandes intervalos de tempo, conclui cerca de 80 páginas. E então comecei a ler outros livros e deixar esse de lado. De vez em quando (raramente, muito raramente) eu lia umas páginas e parava. Conclusão, anteontem meu marca-página repousava na página 95, não havia chegado nem na metade do livro. E não havia lido nenhum clássico esse mês. Então pensei comigo mesma: Por que não fazer o impossível e ler nesses três dias mais desse livro do que li nos últimos 5 meses? E assim aconteceu. No primeiro desses três dias, li um capítulo. Ontem li 100 páginas (uma imensa vitória!) e hoje mais 50. 

A verdade é que a partir da página 95 a história começou realmente a acontecer. E a aparição de um Selvagem fez as coisas ficarem mais fáceis e prazerosas.  

Os personagens são misteriosos, não sinto como se os conhecesse. Tampouco senti grande admiração pela escrita de Aldous, eu precisei realmente me esforçar para entender suas linhas de raciocínio. No final, acho que compreendi bem como os habitantes do "mundo novo"  pensavam (ou não pensavam), e como os Selvagens enxergavam a sociedade moderna, no entanto, com grande esforço. Se o autor escreveu dessa maneira de propósito, não faço ideia. Tudo o que sei é que não me agradou. 

E o fim? Infeliz. Eu não gosto muito de finais infelizes, mas se deixar um gostinho de quero mais, ou uma profunda dor no coração, eu aceito. Mas o fim de Admirável Mundo Novo não é assim. É infeliz, mas não me fez sentir nada, permaneci indiferente.   

Eu me sinto tentada a lhes contar mais sobre a história, mas não há nada a falar que a sinopse já não tenha informado. Então vou ficar por aqui... Obrigada a quem leu!

Minha recomendação para quem gosta de distopias é: leia. 

Um beijo,
Alice.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Amizades Virtuais



Um dia desses, eu estava cantando em um Site de Karaokê, e entrei numa batalha (Highway to Hell - AC/DC). A menina que havia criado a batalha era potterhead (e eu soube disso pois o nome de usuário dela era Hpotterhead123 e a foto de perfil era a Emma Watson), eu comecei falar com ela em inglês, já que é um site internacional, enquanto esperávamos a música começar. 

Descobri, em menos de um minuto, que ela não gostava apenas de Harry Potter e AC/DC, mas também de Percy Jackson, de Divergente, ela era uma leitora. E mais: brasileira. 

Achei um absurdo conhecer alguém tão parecido comigo em um site INTERNACIONAL. Um site de KARAOKÊ

E não é a primeira vez que faço amigos na internet. Isso sem falar dos amigos dos amigos que acabam virando amigos. Eu estou falando de fazer amigos do nada

Um outro exemplo, é o Jedian.  Semana passada, ele me mandou um recadinho de divulgação do blog dele (aqui) no Skoob. Quando eu abri o link, foi amor a primeira vista <3 Eu me apaixonei pelo blog! 

No desenrolar de um episódio (que talvez eu conte em outra ocasião), eu acabei adicionando ele no Face. E acho que já posso chamá-lo de amigo. Nós temos muito em comum. 

Está ficando cada vez mais fácil conhecer pessoas legais em sites e redes sociais. Isso é bom, e ao mesmo tempo preocupante.

Todos os jovens estão cansados de ouvir que temos que tomar cuidado com isso. Que há muita gente má na rede, apenas esperando o momento certo para dar o bote. Mas não acho que a socialização pela internet vá acabar por completo. Tudo que precisamos é de maturidade para separar o que é arriscado, do que é estupidez. 

Beijos,
Alice. 

sábado, 24 de agosto de 2013

Resenha: As Crônicas de Nárnia

Olá gente!
Tudo bom?

Autor(a): C.S. Lewis
Páginas: 752
Editora: WMF Martins Fontes
Velocidade de leitura: Lenta
Nota: 5/5
Sinopse: Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia.
Nos últimos cinquenta anos, As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações.
Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume magnífico. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, As crônicas de Nárnia continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo cinquenta anos após terem sido publicadas pela primeira vez.




Nunca li, em toda minha existência um livro melhor que esse. Há aqueles com que posso compará-lo, como Harry Potter e O Senhor dos Anéis. Mas a verdade, é que não há na face da Terra um livro melhor que As Crônicas de Nárnia.

C.S. Lewis escreveu de um jeito que me fez chorar, tamanha perfeição. Há tanto equilíbrio em sua escrita! Ele descreveu as paisagens em detalhes, mas de uma maneira muito menos cansativa do que a de Tolkien. E seus personagens despejam tanto carinho, medo, honra, curiosidade, amizade e amor, que eu sinto como se tivesse esquecido um pedaço de minha alma lá. 

E por falar em personagens, talvez apenas em Harry Potter eu tenha amado tantos deles. Desde os Quatro Filhos de Adão e Eva mais famosos, até meu querido Rip, não há um personagem - com exceção dos vilões e traidores - que eu não tenha amado. Isso sem falar de Aslam. Ele é indescritível. Se pudesse escolher um personagem para conhecer pessoalmente, seria ele. Aslam, em carne e osso. 

Já sentiu tanto amor por algo, ou alguém, ao ponto de sentir um formigamento no coração? Porque foi exatamente isso que eu senti quando terminei a leitura. E falando nisso, poderia ter um fim mais terrivelmente perfeito?

Não é preciso dizer que qualquer pessoa que se considere um leitor nato tem que ler Nárnia em algum momento da vida, já que o livro é considerado um clássico da literatura fantástica e infantil. Eu pretendo reler muitas vezes.

O volume único é formado por sete livros de aproximadamente 100 páginas cada (eu acho que é o maior livro que li até agora, mas não tenho certeza). Apenas três deles falam de Lúcia, Susana, Edmundo e Pedro (embora sejam mencionados em seis deles), os três que viraram filme. Eu não sabia disso antes de ler. Mas todas as histórias tem meu respeito e carinho.

Espero que tenha conseguido expressar meu imenso amor pelo livro nos poucos parágrafos acima. Mas se não ficou claro, você que não leu Nárnia ainda, vá ler imediatamente.

Beijos,
Alice.



sábado, 17 de agosto de 2013

Metas de Leitura


Oi gente :)
Como vão?

Eu tenho pensado bastante ultimamente sobre metas de leitura. Eu conheço algumas pessoas que não aprovam a ideia de "meta", de ter um número pra cumprir.

Eu crio novas metas de leitura todo ano. Em 2011, minha meta era de 60 livros lidos no ano (cumprida). Em 2012, era de 80 (cumprida, também). Esse ano, minha meta é de 100 livros (li, até hoje, 67).

Mas eu não quero fazer isso a vida toda. Aumentar 20 livros lidos, ano após ano. Não que eu duvide que eu consiga, na verdade como eu aumento cada vez mais meu ritmo de leitura, vai ficando cada vez mais fácil. Mas a verdade é que os argumentos das pessoas que "são contra as metas de leitura" (parece até um movimento revolucionário, hã?), fazem muito sentido pra mim. Quer dizer, todo esse papo de "Você não deve se esforçar pra ir além do seu ritmo natural, você acaba lendo só pra atingir seu número e não acaba aproveitando tanto quando deveria" faz sentido! Eu me senti meio mal no fim do ano passado, na época do Natal, quando ainda faltavam uns 8 livros (ou mais) pra ler e eu me desesperei e li um monte na pressa. Me senti culpada.

E no fim, apesar da culpa, acho que metas me ajudam a ler coisas em não só quantidade como qualidade muito maior do que as que eu leria se não as criasse. Eu com certeza leria menos, e não leria um Clássico por Mês (que é outra meta pro meu ano), se não fossem por elas.

Na verdade não sei muito bem o que pensar sobre isso. Mas e vocês, criam e cumprem metas em geral? Ou só deixam tudo fluir naturalmente? Me contem!

Beijocas,
Alice.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

{Desculpas}


Oi gente linda!

Eu tenho estado meio ausente, e estou lendo muito pouco... Culpa de quem? Desses gatões ali em cima! Eu comecei a assistir Supernatural, que tem 8 temporadas, e estou simplesmente v i c i a d a!

Eu quero ver todas as temporadas até outubro! Acabei a segunda hoje. De vez em quando, cerca de uma vez por semana, eu vou postar alguma coisa... Mas se não acontecer, a culpa é do Dean e do Sam... :)

Mas e vocês, viciados em alguma coisa, hehehe? Comentem!

Beijos e desculpas,
Alice.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Resenha: Bling Ring - A gangue de Hollywood

Oi gente :)
Hoje tem resenha de um lançamento da Intrínseca muito desejado, Bling Ring: A gangue de Hollywood! O fato da estréia do filme baseado nesse livro estar próxima (16/08), somado ao fato de que Emma Watson (<3) está no elenco, resulta em pessoas malucas pra ler o livro em breve. Eu não fui diferente, é claro...

Autor(a): Nancy Jo Sales
Páginas: 266
Editora: Intrínseca
Velocidade de leitura: Média
Nota: 4.5/5.0
Sinopse: Entre 2008 e 2009, as residências de Lindsay Lohan, Orlando Bloom, Paris Hilton e diversas outras celebridades foram invadidas e saqueadas. Os ladrões, um grupo de jovens criados em um endinheirado subúrbio de Los Angeles, levaram o equivalente a 3 milhões de dólares em joias, dinheiro e artigos de grife, como relógios Rolex, bolsas Louis Vuitton, perfumes Chanel e jaquetas Diane von Furstenberg. As notícias surpreendentes sobre o caso chocaram Hollywood e intrigaram o mundo. Por que esses garotos, que em nada correspondiam à tradicional imagem dos bandidos, realizaram crimes tão ousados?
A jornalista Nancy Jo Sales entrevistou os envolvidos, incluindo os pais e os advogados dos jovens, e até mesmo as celebridades que sofreram os assaltos. Em Bling Ring: a gangue de Hollywood, ela apresenta todos os detalhes de uma das quadrilhas mais audaciosas de nossos tempos. A história real também inspirou o filme de Sofia Coppola, estrelado por Emma Watson.

Para os poucos que não sabem, essa é uma história total e completamente verídica. A autora, Nancy Jo Sales, escreveu um artigo para a revista Vanity Fair, intitulado "Os Suspeitos Usavam Louboutin", que contava a história da gangue Bling Ring. O livro, a mesma coisa, mas de maneira pessoal, com a autora narrando seus encontros com os envolvidos e seus pensamentos e opiniões em primeira pessoa (embora seja como ler uma matéria no jornal, pela maneira que a Nancy escreve - Uma vez jornalista, sempre jornalista) . Eu gostei muito dela, acho que ela encarou toda essa realidade com muita esperteza. E ela é muito sortuda por conhecer a Emma...Hihi! 

Bom, preciso dizer que comprei o livro principalmente por causa da Emma...? Não, né? Haha. Mas a história me deixou bastante curiosa também, então...!

E não me arrependi, o livro é bem legal! Eu não sei vocês, mas na época em que os roubos aconteceram (a partir de 2008), eu não fiquei sabendo de nada. Na verdade só soube quando a Intrínseca informou que iria publicar o livro. Mas eu gostei bastante de entender como e porque as coisas aconteceram. O que, na verdade, não passou de estupidez.

Quando eu penso em casas de celebridades eu imagino elas com aqueles sistemas de alarme que quando detectam alguém liberam uma "teia de lasers" e para passar por ela o ladrão assopra um pó para revelar os lasers e se contorce todo, que nem nos filmes de espião. Nunca passou pela minha cabeça que Paris Hilton esconderia a chave de casa embaixo de um capacho na frente da porta. Estupidez define, certo?

No começo do livro eu simpatizei muito com o grupo de ladrões, eu pensava coisas como: "Meu santo Deus, uns idiotas roubaram um monte de celebridades (também idiotas, tirando o Orlando!). Eles são demais!", e então fui conhecendo melhor os membros da quadrilha, e eles eram uns baita de uns estúpidos. Metidos até a tampa com drogas, sexo e álcool. O único com que continuei simpatizando até quase o final do livro foi Nick Prugo. Ele se entregou, e entregou seus amigos à polícia, ele fez a coisa certa depois de fazer muita coisa errada. E claro, também parei de admirar a gangue depois de ler os depoimentos das vítimas. Elas sofreram uma enorme invasão de privacidade, e eu senti muito por elas. Mas quando eu li o depoimento do Orlando Bloom (que eu amo pra valer <3), quase chorei! E fiquei muito brava com a Bling Ring (embora na hora ainda gostasse de Prugo)!

Depois de me decepcionar muito com Alexis Neiers (a personagem que Emma interpreta foi baseada nela) durante o livro, no finalzinho (nas últimas páginas), eu passei a gostar dela. Quando acabei o livro fui direto pro google pra procurar fotos dos envolvidos, e acabei no Twitter da Neiers. Se ela não fosse uma ex-criminosa, eu a seguiria! Ela parece ter realmente recomeçado... Mas mesmo assim, não confio na Alexis! E também visitei o Facebook do Nick. E não, eu não o adicionei. Mas enfim... Foi meio esquisito ver que eles existem de verdade e tem Facebook e Twitter, sabe? Como ler um livro e se dar conta de que tudo aquilo é verdade, que todos existem, que eu posso até mesmo conhecê-los! É bem bizarro.

Mas enfim, esse foi, pra meu grande desapontamento, o primeiro livro da Intrínseca que eu li, que deixou a desejar na diagramação. Está horrível. Os capítulos não tem uma abertura em outra folha, é um capítulo atrás do outro separado apenas por números... Há erros de pontuação e grafia, e as fotos presentes estão todas no meio do texto e com a fonte das legendas quase do mesmo tamanho que a fonte do texto, o que complicou um pouco a leitura.

Mas no geral, eu gostei muito do livro e espero ansiosamente a estréia do filme com a Emma L-I-N-D-A!
É isso gente!
Espero que tenham gostado :)
Beijocas,
Alice.

Gangue original: